Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Rev. bras. med. esporte ; 16(1): 46-50, jan.-fev. 2010. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-553308

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O uso indiscriminado de esteróides anabolizantes sintéticos, análogos à testosterona, implica aumento do risco cardiovascular e hipertrofia cardíaca. Assim, o aumento da massa ventricular direita corrigido pelo peso corporal (i.é., hipertrofia ventricular direita - HVD), poderia elevar o risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial pulmonar (HAP). OBJETIVOS: Examinar os efeitos do tratamento em longo prazo com decanoato de nadrolona na HVD e sua relação com a HAP em ratos. MÉTODOS: 16 ratos Wistar com três meses de idade foram aleatoriamente divididos em dois grupos: 1) controle-sham (CONT, n = 8); 2) tratados com decanoato de nandrolona (DECA, n = 8). O tratamento consistiu na aplicação intramuscular de Deca-durabolin® 6.0mg.kg-1 de peso corporal durante quatro semanas. Após tratamento, os animais foram anestesiados com hidrato de cloral (4.0mL.kg-1, i.p.), submetidos à cateterização da artéria femoral para registro da pressão arterial media (PAM) e frequência cardíaca (FC). O coração, os rins e o fígado foram retirados, pesados e avaliados os índices de hipertrofia, os quais foram calculados pela razão da massa do órgão pelo peso corporal (mg.g-1). RESULTADOS: Os animais tratados com DECA apresentaram aumento (p < 0,01) do peso corporal (338 ± 6g) vs. CONT (315 ± 5g). Não houve alterações da PAM, embora houvesse (p < 0,01) bradicardia nos animais tratados com DECA (321 ± 13bpm) vs. CONT (368 ± 11bpm). Verificou-se significativa (p < 0,01) hipertrofia dos ventrículos e rins, mas não no fígado. A correlação entre a HVD e PAM no grupo DECA apresentou coeficiente de Pearson positivo e maior (r² = 0,4013) quando comparado com o controle (r² = 0,0003). CONCLUSÕES: Esses dados demonstram que o uso em longo prazo de decanoato de nandrolona induz importante bradicardia e HVD, o que sugere aumento do risco para HAP.


INTRODUCTION: The unsystematic use of anabolic steroids, synthetic analogs of testosterone, implies enhanced cardiovascular risk and cardiac hypertrophy. Thus, increased right ventricular mass corrected by the body weight (e.g.right ventricular hypertrophy -RVH) could raise the risk for development of pulmonary arterial hypertension (PAH). OBJECTIVES: to examine the effects of long-term chronic treatment with nandrolone decanoate on the RVH and its relationship with PAH in rats. METHODS: 16 three-month Wistar male rats were treated with nandrolone decanoate (6.0 mg/kg-1 body weight; DECA, n=8) or control vehicle (CONT, n=8). The drug and vehicle were administered by a single injection in the femoral muscle once a week for 4 weeks. After the treatment, rats were anesthetized with chloral hydrate (4.0mL/kg-1, ip), and catheterized in the femoral artery. Twenty-four hours later, mean arterial pressure (MAP) and heart ratio were measured. The heart, kidneys and liver were removed, weighed and the rates of hypertrophy (RH) were measured, which were calculated by the ratio of the weight of the organs by the body weight (mg.g-1). RESULTS: DECA treatment increased body weight (338 ± 6g; p <0.01) vs. CONT (315 ± 5g). This treatment had no effect on the MAP (CONT, 110±4mmHg, DECA, 113 ± 4mmHg). However, the bradycardia of animals treated with DECA (321 ± 13bpm, p<0.01) was significantly lower than that of CONT (368 ±11bpm). RH increased (p <0.01) the cardiac ventricles and the kidneys, but not in the liver. The correlation between the RVH and MAP in DECA showed positive and higher Pearson's coefficient (r² = 0.4013) vs CONT (r² = 0.0003). CONCLUSIONS: It was concluded that chronic nandrolone decanoate treatment induced bradycardia and RVH, which suggests increased risk for PAH.


Subject(s)
Animals , Rats , Anabolic Agents/adverse effects , Disease Models, Animal , Steroids/adverse effects , Hypertension/etiology , Hypertrophy, Left Ventricular/etiology , Nandrolone/adverse effects , Rats, Wistar , Risk Factors
2.
Rev. bras. med. esporte ; 15(3): 200-203, maio-jun. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-517536

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O alongamento muscular é frequentemente utilizado nas práticas desportivas, com o objetivo de aumentar a flexibilidade muscular e amplitude articular, assim como diminuir o risco de lesões e melhorar o desempenho atlético. OBJETIVO: Analisar o efeito agudo do alongamento com diferentes tempos no desempenho da força dinâmica de membros superiores e inferiores em homens jovens. MÉTODOS: Participaram da amostra 14 voluntários do sexo masculino com idade de 23 ± 2 anos, peso corporal de 84 ± 10kg, estatura de178 ± 7cm, IMC de 26 ± 2kg/m² e percentual de gordura de 11 ± 3 por cento. Eles foram avaliados com o teste de 10RM em três situações distintas: condição sem alongamento (SA), aquecimento especifico seguido do teste de 10-RM; condição com oito minutos de alongamento (AL-8), uma sessão de alongamento estático com oito minutos de duração, seguido do aquecimento e teste de 10RM; e a condição alongamento 16 minutos (AL-16), 16 minutos de alongamento seguidos dos procedimentos descritos anteriormente. Os testes foram feitos no supino reto e leg-press 45º; os alongamentos foram selecionados de forma a atingir as musculaturas solicitadas nos respectivos exercícios. RESULTADOS: Houve redução de 9,2 por cento da força muscular dinâmica de membros superiores em comparação dos grupos SA e AL16, e entre os grupos AL8 e AL16 (p < 0,001). Em membros inferiores essa redução de força (p < 0,001) foi de 4,8 por cento para AL-8 e de 14,3 por cento para AL-16 em comparação com o grupo SA. CONCLUSÃO: Sessões de alongamentos estáticos efetuados antes de atividades que envolvam força dinâmica possuem a capacidade de alterar negativamente o desempenho dessa qualidade física, acarretando pior rendimento em longos períodos de alongamento.


BACKGROUND: Muscular stretching is frequently used in sports practice with the aim to increase muscular flexibility and joint range of motion as well as to reduce injury risks and to improve athletic performance. AIM: To analyze the acute effect of stretching with different times in the dynamic strength performance of lower and upper extremities in young men. METHODS: The sample was composed by 14 healthy male volunteers aged 23 ± 2 years, weight of 84 ± 10 Kg , height of 178 ± 7 cm, BMI of 26 ± 2 Kg/m2 and body fat of 11 ± 3 percent. They were evaluated in a 10-maximum repetition test (10-RM) in three situations: no stretching (NS); after an 8-minute session of static stretching followed by specific warm-up (SS-8); and after 16-minute and specific warm-up before 10 RM test (SS-16). Tests were performed in bench press and 45º leg press exercises, and stretching was selected as to reach the musculature required in these exercises. RESULTS: There was significant reduction (p<0.001) of dynamic muscular strength of upper extremities in comparison to NS with SS-16 (9.2 percent) and between SS-8 (4.2 percent) and SS-16 (14.3 percent) to lower extremities. This difference was found in all tested conditions. CONCLUSION: Static stretching sessions before activities involving dynamic strength are able to negatively change performance in longer stretching periods.


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Muscle Strength , Muscle Stretching Exercises , Reaction Time , Resistance Training
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL